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KERLEI CHAGAS

( Brasil – Minas Gerais )

 

Natural de Belo Horizonte, reside em Sabará há 49 anos. 
Idealizador do Projeto na Praça Sabará.  Adora Artes, leitura e poesia.
Tem alguns trabalhos em esculturas em miniaturas de giz escolar e pedras sabão.
kerleichaves@gmail.com

 

CENA poética 8 , incluindo contos.   Editor: Rogério Salgado.  Belo horizonte, MG:  RS Edições & Baroni Edições, 2022.   200 p.  14 x 21 cm                                                             Ex. bibl. Antoni Miranda

 

Meio Poema

Meio dia, meia noite.
Meio termo, meia palavra.
Meio homem, meio mulher.
Meia parte, meia banda.
Meio cru, meio cozido.
Meio amargo, meio doce.
Meio rico, mas nunca pobre.
Meio honesto, meias verdades.
Meio bonito, mas nunca feio.
Meio forte, mas nunca fraco.
Meia taça, meia valsa.
Meio terno, meio fraque.
Meio sono, toda insônia.
Meia parte, meia história.
Meia terra, meio água, mas sempre lama.
Meio fogo, em meio gás... É só fumaça. Então, meio
ambiente.
Meio dia, meia noite, meia hora.
Todavia, é hora de deixar de fazer só a metade...
E fazer tudo direito...


Raízes do Sertão

Estradas de pedras, de poeira e de terra,
que cortam o sertão como espinhos do pasto
que riscam a pele.
O mormaço do sol faz dançar o horizonte.
A cor cinza e queimada
desfigura a paisagem.
A testa molhada,
escorre a água salgada
que mina na pele.
A luta da vida,
com a falta de chuva
faz murchar as plantas e as frutas.
A história de um povo,
marcada no chão,
na carne seca e baião.
Do folclore ao cangaço
às entranhas da pele
nas fissuras da terra
às raízes do sertão...


Se me enterres!

A terra em que nascem
os campos.
É a mesma terra em que sepultam
os mortos.
Em pleno pranto, plantam-se
os corpos.
Na mesma terra e no mesmo
campo.
Na relva que circunda os cantos
plantas, flores e lutos,
lutam para amenizar as dores
que nos campos foram entregues.
Na mesma terra que acolhe o corpo
e descansa os mortos,
surgem os brotos e as flores,
que florescem os campos.

*

 

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Página publicada em outubro de 2022

 

 


 

 

 
 
 
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